Governo regulamenta destino das moedas dos espelhos d’água presidenciais

21 de Dezembro, 2024

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As moedas jogadas por visitantes nos espelhos d’água dos palácios presidenciais agora terão um destino oficial.

De acordo com medida publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (19), os valores serão recolhidos e destinados ao Tesouro Nacional.

Essa ação busca regulamentar uma prática comum entre turistas, que até então não tinha regras específicas.

Periodicidade definida para coleta
A nova regulamentação estabelece que a arrecadação das moedas seja realizada no máximo a cada seis meses.

Antes disso, não existia uma determinação sobre a frequência ou o destino das moedas acumuladas.

Essa periodicidade garante maior controle sobre os valores e evita o acúmulo prolongado, que pode dificultar a manutenção dos espelhos d’água.

Preservação do valor histórico e cultural
Itens de valor histórico, artístico ou cultural, como moedas fora de circulação, serão encaminhados ao Museu de Valores do Banco Central.

Essa iniciativa é importante para preservar o patrimônio monetário e cultural do Brasil, transformando o que poderia ser apenas descarte em peças de relevância histórica.

Conversão e aproveitamento econômico
As moedas estrangeiras também terão um destino definido. Sempre que possível, serão convertidas em reais e os valores resultantes depositados na conta do Tesouro Nacional.

A medida garante que todas as moedas recolhidas sejam aproveitadas de forma econômica, reforçando os cofres públicos com recursos adicionais.

Gestão anterior já realizou arrecadação
Em dezembro de 2022, a então primeira-dama Michelle Bolsonaro ordenou o recolhimento das moedas no espelho d’água do Palácio da Alvorada.

Segundo ela, o valor arrecadado foi de R$ 2.213,55 e doado a uma instituição de caridade. O episódio destacou a falta de regulamentação na época, algo que agora foi solucionado pela nova medida.

Impacto da medida na administração pública
Ao definir regras claras, o governo busca organizar uma prática que, embora pareça simples, possui grande impacto na gestão pública. A arrecadação periódica e a destinação específica ajudam a evitar questionamentos e dão transparência ao uso dos valores.

Conclusão
Apesar de ser uma medida positiva, falta clareza sobre como os recursos arrecadados pelo Tesouro Nacional beneficiarão diretamente a população. 

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