PF terá mais prazo para assumir fiscalização de armas

21 de Dezembro, 2024

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Adiamento na transferência de funções
A Polícia Federal (PF) terá até 1º de julho de 2025 para iniciar a fiscalização dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), substituindo o Exército.

A medida foi confirmada pelos ministérios da Justiça e da Defesa, que devem publicar portaria oficializando o adiamento. Originalmente, a PF assumiria a função em janeiro de 2025.

Motivos para a prorrogação
Em novembro de 2024, a PF solicitou mais tempo devido à falta de recursos e pessoal qualificado para desempenhar a tarefa.

Embora a corporação tenha inicialmente pedido um prazo maior, até 2026, concordou com o adiamento de seis meses. A decisão busca garantir que a transição ocorra de forma estruturada.

Acordo entre os ministérios
Um termo aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica foi firmado entre os ministérios da Justiça e da Defesa.

O documento determina que, dentro de 60 dias após a publicação do decreto, Exército e PF devem apresentar um cronograma detalhado para a transferência das responsabilidades.

Ações preparatórias já realizadas
O Exército já compartilhou dados e iniciou o treinamento de agentes federais para a nova função.

Apesar do avanço, a Polícia Federal afirmou que a efetivação depende da liberação de recursos financeiros.

Integrantes do governo acreditam que a transição possa ocorrer antes do prazo final.

Recursos insuficientes e teto de gastos
O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, destacou que o teto de gastos impediu a obtenção de verbas essenciais para que a PF assumisse a fiscalização.

Ele mencionou a necessidade de novos policiais, equipamentos e infraestrutura administrativa, apontando que as restrições orçamentárias dificultaram o processo.

Negociações em andamento
Lewandowski afirmou estar em tratativas com os responsáveis pelo orçamento federal para viabilizar concursos e adquirir equipamentos necessários.

Ele reforçou o compromisso de cumprir a obrigação de assumir o controle dos CACs, mas enfatizou os desafios impostos pela limitação de despesas públicas.

Conclusão
Embora a extensão do prazo represente uma tentativa de evitar falhas na fiscalização, a falta de planejamento financeiro demonstra a incapacidade do governo de priorizar segurança pública. 

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