“O que mais falta saber?” Mourão vai para cima do Supremo e questiona

30 de Novembro, 2024

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General questiona Barroso e exige explicações sobre ação contra Bolsonaro
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) destacou a atual “crise” política, mencionando as denúncias contra políticos e militares acusados de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.


Mourão, ao citar o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, compartilhou a pergunta feita pelo magistrado sobre o caso: O que mais falta saber? “Falta saber, ministro [Barroso], como uma conspiração factualmente fracassada ou simplesmente inexistente, datada de mais de dois anos, explode midiaticamente na cara da nação sem maiores explicações, além do vazamento direcionado e seletivo de peças investigatórias ditas sigilosas. A investigação quer realmente apurar os graves fatos denunciados ou criar mais um factoide político para desnortear o país?”, questionou.

Destaque para reunião de Lula com o procurador-geral da República
O senador também destacou uma reunião recente, sem registro nas agendas públicas, entre o presidente Lula, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ministros do STF e o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Mourão questionou a transparência e o significado dessa reunião. “O que justificaria e o que significa o encontro de autoridades de Poderes distintos com a direção do braço policial do Estado? Enfim, ministro, falta saber como alguns poucos iluminados se arrogam o exercício de um poder extraconstitucional que vai negando direitos elementares aos brasileiros, em diversas situações e circunstâncias. Há muito o que precisamos saber, principalmente como chegamos a esse ponto de discórdia social, de perseguições políticas, de revanches ideológicas e de tentações autoritárias. Mas alguma coisa se sabe, ministro: que uma democracia não se faz política com polícia; faz-se, acima de tudo, com justiça, o fim maior do Estado”, afirmou.

Está mais do que claro que o “sistema” vai tentar envolver qualquer narrativa possível para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma.

Conclusão:
As palavras de Mourão evidenciam a necessidade urgente de expor a parcialidade e os interesses obscuros que contaminam o tratamento dado às figuras políticas no Brasil. Não podemos aceitar processos demorados sob o manto de uma suposta imparcialidade que serve apenas para mascarar a perseguição ideológica.

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