Mesmo inelegível por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou confiança em sua candidatura à presidência em 2026.
Em entrevista à revista Veja, Bolsonaro destacou que é o nome mais forte da direita para concorrer ao Planalto.
“Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um excelente gestor. Mas eu só falo depois de morto. Estou vivo. Com todo o respeito, a chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu”, afirmou.
Sobre a possibilidade de reverter a inelegibilidade, Bolsonaro mencionou alternativas como medidas no Parlamento e ações no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando estar “preparado para qualquer coisa” e que esperará até o prazo final para registrar sua candidatura.
“São injustiças [as acusações], uma perseguição. O pessoal já sabe, mas preciso reforçar isso com a população. As alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida. Não sou otimista, sou realista”, completou.
Bolsonaro também criticou medidas do ministro Alexandre de Moraes que impactaram as eleições presidenciais de 2022 e as municipais de 2024, mencionando o bloqueio da rede social X, o que teria afetado sua comunicação com milhões de apoiadores durante o primeiro turno.
“Nas últimas eleições, enfrentamos a máquina estadual, municipal e o Alexandre de Moraes, com suas ordens de busca e apreensão.
Ele interferiu na minha eleição. Quando surgiu o inquérito dos empresários golpistas, isso inibiu muitos que estavam do meu lado. Com a queda do X, perdi contato com milhões de pessoas”, finalizou.
Sempre sincero e direto nas respostas, Bolsonaro “corta as asinhas” do sistema, que tenta diariamente destruir a reputação do presidente.