A Polícia Civil de São Paulo desmantelou um plano orquestrado por um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite. O responsável pelo esquema, Marcelo Adelino de Moura, conhecido como “China“, foi preso pela polícia, que o encontrou fortemente armado.
Durante a prisão, foram apreendidos com China uma metralhadora Mag 7’62×51, um fuzil HK 47, coletes e capacetes balísticos, além de máscaras, luvas táticas e uma grande quantidade de munição. Além disso, ele estava em posse de 18 tabletes de pasta-base de cocaína e R$ 101 mil em dinheiro. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles.
A operação que levou à prisão de China não tinha inicialmente a ver com o atentado contra Derrite, mas, após sua captura, a inteligência da Polícia Civil revelou seu envolvimento no plano de assassinato.
Histórico de crimes
Marcelo Adelino de Moura, de 48 anos, possui uma extensa ficha criminal, incluindo crimes como homicídio, resistência à execução de ato legal, falsidade ideológica, formação de quadrilha, furto, roubo e falsificação de documentos públicos.
Entre o arsenal confiscado, estavam uma Mag 7’62×51, um fuzil HK 47 e uma grande quantidade de munição. Também foram apreendidos acessórios táticos e celulares.
Operações contra o PCC e impactos
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o ano de 2023 foi marcado por um recorde na apreensão de cocaína, com 39,6 toneladas interceptadas. Essas operações têm causado grandes prejuízos ao PCC.
Um agente de inteligência da polícia comentou: “Não sabemos se conseguimos quebrar a perna deles ou se apenas os incomodamos, mas é certo que estamos causando desconforto”.
As operações são realizadas em conjunto pelas polícias Militar, Civil e Federal, com o suporte do Ministério Público. A droga apreendida geralmente vem da Colômbia e da Bolívia, tendo São Paulo como principal ponto de distribuição antes da exportação.
