Em reunião com líderes, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recusou o pedido para arquivar o “PL do aborto” e expressou descontentamento com o que chamou de “narrativas falsas” contra a proposta.
Conforme relatos, Lira afirmou que não cederá à “pressão popular” pelo arquivamento da proposta e criticou as “narrativas falsas” disseminadas nas redes sociais contra o texto e contra ele.
Comissão especial
Durante a mesma reunião, Lira sugeriu a criação de uma “comissão especial” para debater a proposta, a qual só seria formada após as eleições de outubro. Nos bastidores, tanto lideranças de esquerda quanto de direita não se opuseram à ideia.
Parlamentares de esquerda, no entanto, solicitaram que deputados pastores evangélicos fossem excluídos da comissão, visando garantir a laicidade do debate sobre o aborto tardio. A proposta dos parlamentares de esquerda foi imediatamente rejeitada pela oposição. As lideranças decidiram se reunir novamente nos próximos dias para discutir a possível criação da comissão.