Em uma reação intempestiva e autoritária, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta quinta-feira (16) o pedido de Jair Bolsonaro para recuperar seu passaporte e comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos.
A decisão chega logo após uma derrota histórica para o governo, que viu sua agenda de ataques ser completamente derrubada por uma mobilização massiva da direita, liderada pelo deputado Nikolas Ferreira.
O vídeo de Nikolas Ferreira, que alcançou impressionantes 300 milhões de visualizações, foi um golpe certeiro que obrigou o governo Lula a recuar e revogar a medida polêmica que pretendia monitorar transações do Pix.
Essa reação popular foi um marco histórico, que expôs a fragilidade do governo e colocou uma luz sobre a força crescente da direita no Brasil.
Em meio à ressaca dessa derrota humilhante, Moraes, fiel aliado do regime petista, decidiu mais uma vez atacar a liberdade de Bolsonaro, negando-lhe a chance de participar da posse de Trump.
A decisão, além de ser um golpe contra o ex-presidente, é também um reflexo do pânico e da insegurança do establishment político e judicial diante da ascensão de um movimento conservador cada vez mais forte e imbatível.
Bolsonaro, que já enfrentava perseguições judiciais, viu sua liberdade de ir e vir ainda mais cerceada. A acusação de que ele poderia buscar asilo político no exterior é nada mais que uma desculpa esfarrapada, sem fundamentos reais.
O objetivo de Moraes é claro: silenciar a oposição e manter Bolsonaro afastado do cenário internacional, onde o ex-presidente ainda goza de grande prestígio e respeito.
A verdadeira derrota do governo, porém, não está no simples veto ao passaporte. Está no fato de que a direita está mais unida, mais forte e mais determinada do que nunca.
A mobilização que derrubou a tentativa de monitoramento do Pix foi apenas o começo. A queda de braço entre a liberdade e o autoritarismo, entre a justiça verdadeira e o uso político do Judiciário, está apenas começando, e a população brasileira, finalmente, está acordando para o jogo sujo que os poderosos tentam impor.
O governo Lula pode tentar forjar vitórias nas salas do Supremo, mas no coração das ruas, o povo já mostrou que não será mais refém da velha política e dos ataques contra a liberdade.
Bolsonaro, com toda a sua história e apoio popular, continuará sendo uma liderança indomável, e o Judiciário, por mais que tente, não poderá silenciá-lo.