Pesquisa da Tendências, de Gustavo Loyola e Mailson da Nóbrega, mostra que política de emprego e valorização real do salário mínimo de Lula fez com que a maioria dos brasileiros voltasse à classe média, fato que não ocorria desde 2015
Presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), denunciou nas redes sociais a manipulação feita pelo jornal O Globo, do clã Marinho, para esconder Lula como responsável por recolocar as famílias na classe média na reportagem sobre um estudo feito pela Consultoria Tendências.
A pesquisa feita pela consultoria, que tem como sócios Gustavo Loyola e Mailson da Nóbrega e é atrelada aos sistema financeiro, mostra que política de emprego e valorização real do salário mínimo de Lula fez com que a maioria dos brasileiros voltassem à classe média, fato que não ocorria desde 2015.
“A ascensão social da maioria dos brasileiros em 2024 é o resultado direto da retomada do emprego e do aumento real dos salários no governo do presidente Lula, mas a manchete do Jornal O Globo e o texto da matéria sobre um estudo da Tendências Consultoria escondem o nome do responsável por essa grande mudança”, diz a presidenta do PT.
Gleisi ainda revela que o estudo mostra o fracasso das políticas neoliberais de Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PL), já que a última vez que a maioria dos brasileiros estavam na classe média foi em 2015, no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), alvo de um golpe que levou Michel Temer (MDB) ao poder no ano seguinte.
“Por trás dessa ausência no editorial está a comprovação do fracasso das políticas econômicas apoiadas pela mídia desde o golpe do impeachment e no desgoverno Bolsonaro-Guedes. Afinal, os números citados pelo jornal mostram que foi 2015 o último ano em que a renda de mais da metade (51%) da população estava na chamada “classe C” para cima. E só agora as famílias das chamadas classes D e E estão se recuperando de anos de desemprego, precariedade e salários sem reajuste”, diz a deputada.
Gleisi ainda alerta para outro dado revelado na reportagem, de que os ganhos da classe média só não foram melhores por causa da política monetária do Banco Central, que manteve a Selic nas alturas e sinalizou um novo ciclo de aumentos na taxa básica de juros, após subir 1 ponto percentual em dezembro, elevando para 12,25%.
“Não foi o “pós-pandemia” que promoveu a ascensão social; foi Lula, apesar dos dois anos em que foi sabotado por um BC nomeado pelo governo anterior, que manteve juros estratosféricos. E as maiores ameaças ao processo de inclusão e ascensão social continuam sendo a política monetária absurdamente contracionista e a pressão descabida por cortes nos investimentos públicos, como se este governo não estivesse fazendo um enorme esforço fiscal”, escreve.
“Parabéns, presidente Lula, por ter colocado o Brasil no rumo certo outra vez”, conclui Gleisi.