O cantor sertanejo Gusttavo Lima, um dos maiores nomes da música sertaneja no Brasil, declarou que está disposto a concorrer à presidência da República nas eleições de 2026. Em declaração enviada por sua assessoria, Lima afirmou: “O meu nome está à disposição, caso o país venha a precisar.”
Possível candidatura sem filiação partidária
A assessoria de Gusttavo Lima informou que, até o momento, não há discussões concretas sobre a filiação do cantor a algum partido político. Gustavo Lima, no entanto, já demonstrou anteriormente suas inclinações políticas ao apoiar publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Durante aquele período, chegou a visitar o Palácio da Alvorada em Brasília, reforçando seu alinhamento com pautas defendidas pela direita.
Investigação e arquivamento parcial
Em 2024, o cantor esteve envolvido em uma controvérsia jurídica ao ser alvo da Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco. A operação investigava esquemas de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, resultando no bloqueio de R$ 2 bilhões em cinco estados. Gusttavo Lima chegou a ter um mandado de prisão preventiva emitido contra ele, que foi revogado no dia seguinte. Medidas como a apreensão de seu passaporte e porte de arma também foram suspensas.
O cantor negou qualquer envolvimento nos crimes e, em dezembro, a Subprocuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco recomendou o arquivamento parcial das investigações relacionadas a ele.
Figura de influência na política
A possível entrada de Gusttavo Lima na política presidencial reflete a crescente busca por lideranças que representem os valores tradicionais e conservadores do país. O cantor já possui forte apelo popular e uma base consolidada de apoiadores, o que poderia representar um desafio significativo ao atual governo petista, que enfrenta críticas em diversas áreas, como a economia e a segurança pública.
Conclusão
A disposição de Gusttavo Lima em entrar para a política levanta questionamentos sobre a falta de liderança resolutiva no cenário atual. Enquanto o governo federal falha em promover políticas que fortaleçam a confiança da população, novas lideranças conservadoras como Lima podem simbolizar uma alternativa legítima para um Brasil mais próspero e seguro.
