Investigação preliminar sobre magistrados em Brusque
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma investigação preliminar contra magistrados do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) que participaram de um jantar promovido pelo empresário Luciano Hang, proprietário da rede Havan. Apesar de se tratar de um evento público e cultural, a grande mídia tenta transformar o caso em algo maior, distorcendo os fatos para servir a narrativas ideológicas.
A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, após questionamentos sobre a presença de desembargadores em um evento com o empresário, que enfrenta processos no TJ-SC. No entanto, é importante destacar que não há, até o momento, qualquer comprovação de quebra de imparcialidade.
Evento público em celebração cultural
O jantar aconteceu em 16 de dezembro, em Brusque (SC), durante a reinauguração da histórica Casa Renaux, restaurada por Hang como parte de sua contribuição ao patrimônio cultural da cidade. O evento contou com dezenas de convidados, reforçando seu caráter público e celebrativo.
Entre os presentes estavam os desembargadores Saul Steil e Jairo Fernandes Gonçalves, conhecidos por sua atuação sólida e independente no Judiciário.
Suspeitas sobre imparcialidade são infundadas
Outra participante foi a desembargadora Haidée Grin, que relatou um recurso envolvendo um professor condenado a pagar danos morais a Hang. A defesa do professor sugere um suposto conflito de interesse, ignorando o fato de que decisões judiciais seguem critérios técnicos, não pessoais.
A tentativa da mídia tradicional de criar um caso sensacionalista revela mais uma vez o viés com que trata figuras alinhadas à direita. É inegável que eventos de grande público como este não possuem caráter exclusivo, sendo injusta qualquer insinuação de impropriedade.
Posicionamento do TJ-SC e do empresário
Em nota, o TJ-SC reafirmou a independência funcional dos magistrados, assegurando que suas decisões seguem critérios jurídicos. Já Hang destacou, por meio de sua assessoria, que o jantar teve o objetivo de celebrar a preservação do patrimônio cultural de Brusque e não possui relação com qualquer processo judicial.
Conclusão
A apuração do CNJ deve seguir os trâmites legais, mas as acusações carecem de fundamentos sólidos. Enquanto a mídia tenta polarizar o debate, é essencial lembrar que eventos públicos como este refletem a importância do diálogo e da cultura na sociedade.