Ministro comenta a ação da PRF que baleou jovem no RJ

25 de Dezembro, 2024

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Caso de Juliana Rangel, atingida na cabeça durante abordagem policial, gera indignação e coloca em evidência a atuação da Polícia Rodoviária Federal.

Reação do ministro Paulo Teixeira
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, classificou como “inadmissível” a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que resultou no baleamento de Juliana Leite Rangel, de 26 anos.

Juliana e seu pai foram atingidos durante uma abordagem na noite de terça-feira (24), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A jovem foi encaminhada ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde permanece internada em estado gravíssimo.

Estado de saúde da vítima e medidas iniciais
Juliana foi entubada e submetida a um procedimento de emergência. Ela está no Centro de Terapia Intensiva (CTI), enquanto seu pai, baleado na mão, não sofreu ferimentos graves ou fraturas.

A PRF informou que os agentes envolvidos na ação foram afastados preventivamente e que um procedimento interno foi instaurado pela Corregedoria-Geral para apurar os fatos.

Contexto do decreto sobre uso da força
O caso ocorreu um dia após o Governo Federal publicar decreto do Ministério da Justiça que regulamenta o uso da força pelas polícias. A norma visa eficiência, transparência e respeito aos direitos humanos.

O decreto determina que a força policial deve ser usada com “bom senso, prudência e equilíbrio”, apenas nos limites da lei e com o objetivo de prevenir danos graves às pessoas.

Nota oficial da PRF
Em nota, a PRF lamentou o episódio e afirmou estar colaborando com a Polícia Federal nas investigações.

A Coordenação-Geral de Direitos Humanos está prestando assistência à família de Juliana.

A corporação também destacou que está comprometida em acompanhar o caso para garantir apuração detalhada e transparente dos fatos.

Conclusão
O episódio reacende o debate sobre a atuação das forças policiais e o uso excessivo da força.

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