Congresso adia votação pela primeira vez desde 2021
Deputados e senadores entraram em recesso sem aprovar o Orçamento de 2025. Essa situação não ocorria desde 2021, gerando preocupações quanto à gestão fiscal do próximo ano.
Randolfe minimiza efeitos imediatos
O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo, alega que não haverá impactos graves de curto prazo. Ele atribui o atraso a simples desencontros de agenda no Congresso Nacional.
Oposição prevê atrasos e critica medidas fiscais
O senador Rogério Marinho alerta que a votação pode se estender até março. Ele acusa o governo de usar “pedaladas fiscais” para manter despesas sem a devida aprovação parlamentar.
Pagamentos de servidores e aposentados garantidos
O Ministério do Planejamento assegura que salários de servidores, aposentadorias e pensões do INSS não serão interrompidos. Entretanto, alerta que investimentos do governo podem sofrer contingenciamentos.
Investimentos federais e limites orçamentários
Sem a aprovação do Orçamento, muitos projetos de infraestrutura podem ser adiados. Obras essenciais ficam sujeitas a cortes, prejudicando o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.
Salário mínimo indefinido
A Lei de Diretrizes Orçamentárias define o valor em R$ 1.502. Falta a sanção presidencial para validar esse montante, gerando incertezas para trabalhadores e impactando negociações trabalhistas.
Mercado questiona governabilidade
Especialistas afirmam que o adiamento sinaliza falta de controle político. O mercado reage mal a decisões proteladas, interpretando-o como um indício de desarticulação e possível fragilidade do governo.
Desemprego e inflação em pauta
Sem definição orçamentária, políticas públicas de fomento ao emprego podem atrasar. Esse vácuo cria insegurança, compromete investimentos e pode piorar índices de inflação no curto e médio prazo.
Consequências para a imagem do país
A morosidade legislativa prejudica a credibilidade do Brasil no cenário internacional. Investidores se retraem diante de incertezas, o que afeta diretamente acordos comerciais e a expansão de parcerias estratégicas.
Críticas sobre falta de planejamento
O economista Luccas Saqueto ressalta que a ausência de definição orçamentária eleva custos. Segundo ele, sem planejamento, o país enfrenta gastos extras e menor eficiência nos programas governamentais.
Impacto político e governabilidade
A falta de consenso no Parlamento expõe a dificuldade do Executivo em aprovar pautas estratégicas. Essa situação prolonga conflitos internos e pode comprometer reformas estruturantes.
Conclusão
O governo precisa aprimorar o diálogo com o Congresso para aprovar o Orçamento de forma célere. Investir em transparência e planejamento asseguraria maior estabilidade econômica e segurança para os brasileiros.