Palácio do Planalto acredita que medidas econômicas trarão estabilidade e retomada da confiança no mercado financeiro
Expectativa de estabilização cambial
Após a aprovação do pacote fiscal, o governo federal projeta uma trajetória de queda consistente para o dólar até fevereiro. Recentemente, a moeda americana chegou ao preocupante patamar de R$ 6,20.
Reação do mercado às medidas fiscais
Assessores do presidente Lula acreditam que a frustração inicial com o pacote fiscal será superada. O governo planeja sinalizar novos ajustes para 2025, reforçando o compromisso com a disciplina fiscal.
Haddad no Fórum Econômico Mundial
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará do Fórum Econômico de Davos em janeiro. O objetivo será destacar o comprometimento do Brasil com regras fiscais para atrair investidores internacionais e fortalecer a imagem do governo.
Diálogo com mercado e setor produtivo
No Planalto, há consenso sobre a necessidade de reaproximar o governo do setor produtivo e do mercado financeiro. Entre as estratégias discutidas está a realização de um roadshow liderado por Haddad para detalhar as perspectivas econômicas de 2024.
Reforma tributária adiada
Em meio ao nervosismo no mercado, o governo cogita adiar para março a discussão da reforma tributária sobre a renda. A proposta prevê isenção para salários de até R$ 5 mil e tributos para rendas superiores a R$ 50 mil.
Estratégia de comunicação planejada
O Palácio do Planalto já preparou materiais publicitários para divulgar a reforma tributária. Contudo, a veiculação só será feita quando o tema entrar em pauta no Congresso, visando otimizar sua aceitação pública.
Conclusão
O governo demonstra otimismo em relação ao impacto de suas medidas econômicas, mas a confiança do mercado exige mais do que promessas. É crucial implementar ações concretas e consistentes para evitar novos episódios de instabilidade cambial e consolidar a credibilidade fiscal no longo prazo.