O senador Marcos do Val (Podemos-ES) trouxe à tona graves acusações envolvendo as eleições presidenciais de 2022. Em discurso no plenário do Senado, Do Val alegou que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na época, teria manipulado os resultados eleitorais em conluio com outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo, segundo ele, seria beneficiar Luiz Inácio Lula da Silva em detrimento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Do Val afirmou possuir 500 páginas de documentos que supostamente comprovam a fraude eleitoral e violação de direitos humanos por parte de Moraes. Além disso, declarou que essas evidências já foram compartilhadas com lideranças internacionais, especialmente ligadas ao governo republicano dos Estados Unidos. “O próximo secretário-geral do Governo Trump está preparado para revelar tudo ao mundo”, enfatizou o senador, sugerindo que as revelações acontecerão após a posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2025.
O Papel de Donald Trump
Segundo Do Val, o retorno de Trump à presidência dos EUA é uma oportunidade estratégica para expor o que ele classifica como “fraude globalista”. A nova administração republicana estaria disposta a investigar e pressionar organismos internacionais para responsabilizar figuras como Moraes, que o senador acusa de censurar opositores e silenciar críticas nas redes sociais durante o processo eleitoral. O relatório divulgado pelo Comitê Judiciário dos EUA em 2024 reforça as críticas a Moraes, apontando que suas decisões teriam impactado diretamente a liberdade de expressão no Brasil.
Moraes Sob Pressão
Apesar das acusações, Moraes não se pronunciou oficialmente até o momento. Fontes do STF, entretanto, indicam que a tensão é crescente. Do Val alega que a divulgação do dossiê completo pode não apenas reverter o atual cenário político, mas também reformular o papel das cortes superiores no Brasil, que enfrentam críticas contínuas da base conservadora.