Arthur Lira: soltou o verbo e falou o que precisava

29 de Novembro, 2024

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Arthur Lira Reforça Compromisso com o Arcabouço Fiscal

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou claro que a responsabilidade fiscal é uma prioridade inegociável para o Legislativo. Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), Lira afirmou que qualquer proposta do governo que implique em renúncia de receitas será analisada apenas no próximo ano, enviando um recado direto ao governo Lula e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Lira também destacou que medidas para ajustar as contas públicas terão total apoio da Câmara:

“Toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa”.

Além disso, ele ressaltou que problemas como inflação alta e dólar em disparada atingem com mais força os brasileiros mais pobres, reforçando a importância de manter o equilíbrio fiscal.

Dólar em Alta Histórica: A Culpa do Governo Lula?

A recente promessa de Haddad de isenção do Imposto de Renda para salários abaixo de R$ 5 mil gerou desconfiança no mercado, resultando na disparada do dólar, que ultrapassou a marca histórica de R$ 6. Para analistas econômicos e parlamentares, como Lira, o anúncio de medidas sem planejamento detalhado só aumenta a instabilidade econômica.

Haddad já havia indicado que a ampliação da isenção só deveria entrar em vigor em 2026. Portanto, o anúncio precoce levantou suspeitas: estaria o governo buscando criar uma narrativa política em detrimento da estabilidade econômica?

Lira Envia Recado Direto: “Uma Coisa de Cada Vez”

Em uma crítica velada ao governo Lula, Arthur Lira reiterou que “responsabilidade fiscal é inegociável”. Ele defendeu que promessas populistas, como a ampliação de isenção do IR, devem ser tratadas com planejamento e responsabilidade, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.

O embate entre Legislativo e Executivo evidencia a pressão crescente sobre o governo para ajustar sua política econômica. Para Lira, o Congresso não será conivente com medidas que possam ampliar o descontrole fiscal e prejudicar a população.

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