Em mais uma manobra previsível, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, designou o ministro Alexandre de Moraes como relator do inquérito referente ao incidente envolvendo Francisco Wanderley Luiz, ocorrido em 13 de novembro.
Alegando seguir a regra de “prevenção”, Barroso entrega a relatoria a Moraes, que já conduz investigações como os inquéritos das fake news, das milícias digitais e dos atos de 8 de janeiro.
Moraes, conhecido por sua postura autoritária, afirmou que as explosões em Brasília refletem um agravamento do ódio político no país e não podem ser vistas como “fatos isolados”.
Essa declaração soa como mais uma tentativa de generalizar ações individuais para justificar medidas repressivas contra opositores políticos.
É evidente que o STF, sob a liderança de Barroso e Moraes, utiliza tragédias para construir narrativas que visam deslegitimar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
A intenção é clara: impedir qualquer avanço em propostas de anistia e abafar a crescente possibilidade de impeachment de Moraes, que já conta com 24 pedidos protocolados no Senado .
Barroso, que deveria zelar pela imparcialidade da Justiça, demonstra alinhamento com agendas que buscam silenciar vozes dissidentes.
Sua decisão de manter Moraes na relatoria de casos sensíveis levanta suspeitas sobre a real intenção por trás dessas designações.
Afinal, como confiar em um Judiciário que parece mais interessado em proteger seus próprios membros do que em garantir a justiça e a liberdade de expressão?
A sociedade brasileira não pode aceitar passivamente que o STF seja utilizado como ferramenta de perseguição política.
É fundamental questionar as motivações por trás dessas ações e exigir transparência e imparcialidade de uma instituição que deveria servir ao povo, e não a interesses particulares.