Lula é aprovado por 50% e venceria Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e Marçal, diz pesquisa

13 de Novembro, 2024

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Presidente mantém aprovação de metade da população e fica à frente em todos os cenários propostos pela pesquisa CNT/MDA sobre a disputa presidencial

Pesquisa realizada pelo Instituto MDA, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta terça-feira (12), mostra que Lula é aprovado pela metade da população e venceria Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio Gomes de Freitas (PRTB) e Pablo Marçal (PRTB), caso as eleições presidenciais fossem hoje.

Apesar de uma queda de 7 pontos desde o início de seu mandato, quando era aprovado por 57% dos brasileiros, o presidente mantém o índice em 50% ante 46% que desaprovam – 5% não souberam responder.

Em relação ao governo, 35,5% consideram ótimo ou bom, 32,1% avaliam como regular e 30,8% ruim ou péssimo – 1,6% não responderam.

Eleições 2026

A pesquisa ainda fez sondagens sobre cenários para as eleições presidenciais em 2026 e especulou sobre uma fictícia candidatura Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030. Lula vence todas simulações.

Na primeira delas, o petista tem 35,2%, o ex-presidente 32,2%, Marçal 8,4%, Simone Tebet (MDB) 8% e Ciro Gomes (PDT) 6,2%. Brancos e nulos são 6,8% e indecisos 3,2%.

Sem o ex-presidente, Lula marca 34,1%, seguido por Michelle com 20,5%, Marçal (14,1%), Ciro (9,3%) e Simone Tebet (9,2%). Brancos e nulos vão a 8,9% e indecisos 3,9%.

Em um terceiro cenário, Lula teria 35,2% contra 16,9% de Marçal. Aposta para a “terceira via”, Tarcísio teria 15%, na terceira colocação. Em seguida aparece Tebet, com 9,5%, e Ciro com 9,4%. Brancos e nulos somam 9,2% e indecisos 4,8%.

Na espontânea, quando não são citados os nomes dos candidatos, Lula é citado por 27,4% e Bolsonaro por 20,4%. Tarcísio é mencionado por 1,8%, Marçal por 1,4% e Tebet por 1,1% – 6,2% citaram outros nomes, 6% dizem que votarão branco ou nulo e 35,7% não souberam responder.

A pesquisa foi realizada entre 7 e 10 de novembro e ouviu 2.002 eleitores nas cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%.

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