Em um escândalo que expõe as entranhas corruptas do sistema de segurança pública brasileiro, um áudio entregue ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) revela uma conspiração sórdida entre o policial civil Valdenir Paulo de Almeida, conhecido como “Xixo”, e membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o empresário e delator Antônio Vinícius Lopes Gritzbach.
Gritzbach foi brutalmente executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última terça-feira.
O áudio, gravado pelo próprio Gritzbach antes de sua morte, captura uma negociação repugnante onde “Xixo” e um integrante do PCC discutem o valor de R$ 3 milhões para eliminar o delator.
A gravação foi entregue ao MPSP, que agora investiga a profundidade dessa aliança nefasta entre agentes da lei e o crime organizado .
Este caso escancara a infiltração de elementos criminosos nas forças de segurança, uma realidade que tem sido ignorada ou minimizada pelo governo federal.
Sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva, políticas permissivas e uma retórica de defesa dos “direitos humanos” dos criminosos têm enfraquecido as instituições e encorajado a atuação de facções como o PCC.
A conivência de agentes públicos com o crime organizado não é novidade. Em setembro de 2024, o Ministério Público de São Paulo denunciou 20 pessoas na Operação Face Off, incluindo os policiais civis Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”, e Valmir Pinheiro, conhecido como “Bolsonaro”, por receberem R$ 800 mil em propina para arquivar uma investigação sobre tráfico de drogas .
A morte de Gritzbach, que havia colaborado com as autoridades expondo esquemas de corrupção e atividades ilícitas do PCC, é um golpe devastador para aqueles que acreditam na justiça e na integridade das instituições brasileiras.
A ausência de uma resposta firme por parte do governo federal levanta sérias questões sobre seu compromisso com o combate ao crime organizado e a proteção dos cidadãos de bem.
É imperativo que a sociedade brasileira exija transparência, responsabilidade e ações concretas para desmantelar as redes de corrupção que corroem o país.
A complacência e o silêncio do governo Lula diante de tais atrocidades são inaceitáveis e representam uma traição aos princípios fundamentais de justiça e segurança pública.