– Brasília O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 60 dias para que a Polícia Federal finalize as investigações que envolvem Jair Bolsonaro e militares na tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023. A decisão, publicada pelo UOL nesta segunda-feira (21), foi tomada no dia 27 do mês passado.
Um aspecto central da investigação é o depoimento do ex-comandante do Exército, Freire Gomes. O general trouxe informações relevantes sobre reuniões realizadas no Palácio da Alvorada, onde supostamente se discutiram estratégias para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e facilitar o golpe. Esse testemunho aumentou as suspeitas sobre o envolvimento de Bolsonaro e seus aliados em tentativas de subverter a ordem democrática.
Detalhes da Investigação
As investigações seguem em andamento, e o prazo estipulado por Moraes visa acelerar a conclusão do inquérito, que possui grande importância no cenário político e judicial do Brasil. O depoimento de Freire Gomes é considerado crucial para entender os eventos que levaram aos ataques.
Além disso, o ex-comandante da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Jr., também prestou depoimento à PF. Durante sua fala, ele revelou que Bolsonaro questionou o ex-advogado-geral da União, Bruno Bianco, sobre a possibilidade de realizar algum ato contra o resultado das eleições de 2022.
Perguntas e Respostas sobre a Investigação
Qual é o prazo dado por Moraes à Polícia Federal?
O ministro deu um prazo de 60 dias para a conclusão das investigações.
Sobre o que são as investigações?
As investigações envolvem Jair Bolsonaro e militares na tentativa de golpe que resultou nos ataques de 8 de janeiro.
Quem é Freire Gomes?
Freire Gomes é o ex-comandante do Exército que prestou depoimento crucial na investigação.
O que foi discutido nas reuniões no Palácio da Alvorada?
As reuniões abordaram ações para impedir a posse de Lula e viabilizar um golpe de Estado.