Após críticas duras do pastor Silas Malafaia, Jair Bolsonaro (PL) declarou que não guarda ressentimentos. Malafaia chamou Bolsonaro de “covarde”, “omisso” e criticou sua liderança.
O ex-presidente reagiu com um tom conciliador, enfatizando a importância da união das forças conservadoras em torno da candidatura de Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
“Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa”, afirmou Bolsonaro ao jornal O Globo, buscando amenizar o impacto das declarações do pastor.
A postura crítica de Malafaia chamou a atenção no cenário político de direita. Ele expressou sua insatisfação com o que considerou uma posição “dúbia” de Bolsonaro nas campanhas de São Paulo e Curitiba.
De acordo com o pastor, o ex-presidente não teria apoiado de forma clara os candidatos conservadores nas duas cidades, algo que, segundo ele, poderia ter fortalecido as candidaturas de Ricardo Nunes e Eduardo Pimentel (PSD) na corrida eleitoral.
“Bolsonaro foi covarde, omisso. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores. Que político é esse, meu Deus?”, declarou Malafaia, acrescentando que um verdadeiro líder deve “tomar frente e dar direção” a seu eleitorado, especialmente em momentos decisivos como as eleições municipais.
Por fim, Bolsonaro encerrou o assunto com a seguinte frase:
“Meu Posto Ipiranga não tem gasolina, só tem água”.
A mídia de esquerda que queria ver um “furacão” na direita, caiu com a cara no chão. Esse tipo de coisa se resolve nos bastidores.