A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro em dois inquéritos: o que apura a venda ilegal de joias no exterior e o que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.
Curiosamente, esta decisão ocorreu um dia após Lula pagar R$102 milhões á PF que é comandada pelo ministério da justiça.
Os relatórios, segundo apurou a coluna com fontes da PF, foram concluídos e devem ser remetidos nos próximos dias ao STF, que deverá enviá-los à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além de Bolsonaro, outros aliados e auxiliares do ex-presidente da República estão na lista de indiciamentos da PF. Entre eles, os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também será indiciado. O militar foi peça-chave nos inquéritos, após fechar um acordo de delação premiada com a PF.
A coluna apurou que, apesar dos pedidos de indiciamento, a Polícia Federal não vai requerer a prisão preventiva nem de Bolsonaro nem dos demais indiciados, como a coluna antecipou em junho.