O ministro Alexandre de Moraes é alvo de pedidos de impeachment por parte da imprensa que sempre aplaudiu suas atitudes de censura contra o conservadorismo.
Entretanto, pau que dá em chico, dá em Francisco. Após Moraes censurar matérias jornalísticas da grande imprensa – com viés petista – militantes chegaram a clamar por Impeachment, veja a matéria de opinião publicado no UOL, jornal de extrema-esquerda:
“Num aparente compadrio entre Alexandre de Moraes e o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, o ministro do STF decidiu retirar do ar dois textos jornalísticos e dois vídeos relativos à manifestação de Jullyane Lins, ex-esposa de Arthur Lira.
A ex-esposa contava, em resumo, que havia sido agredida fisicamente e ofendida moralmente pelo então marido Arthur Lira.
Ora, ora. Isso é censura.
Trata-se de rasgar a Constituição por um ministro com função e compromisso institucional solene de ser o defensor e o garantidor do cumprimento da nossa lei maior.
E não se deve abrir brecha à conversa fiada de o juiz possuir, pela mesma Constituição, livre convencimento. O livre convencimento do magistrado é balizado, e não se pode decidir contra expressa garantia constitucional, como fez Moraes —e não foi a primeira censura.
Talvez, por isso mesmo, Moraes tenha recuado um dia depois de sua própria decisão, derrubando a censura das reportagens.”
Causa para impeachment
A censura imposta pelo reincidente Moraes no caso Lira é causa para impeachment. Moraes, como Toffoli, flerta com o impeachment faz algum tempo.
Convém ler o artigo 39, número 5, da Lei 1.079, de 1950, aplicável aos magistrados: “Proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções”.
Nada mais indigno do que censurar, calar a imprensa. Impedir mulheres, como a ex-esposa de Lira, de se manifestarem publicamente. É incompatível com a função de magistrado violar a paridade e dar tratamento a privilegiar poderoso de turno.