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EUA estudam cortar ajuda a unidade militar de Israel, não impor sanções

Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (22) que a gestão Joe Biden não está estudando aplicar sanções contra uma unidade das Forças de Defesa de Israel (FDI), e sim cortar ajuda a ela.

No fim de semana, o site americano Axios informou que os Estados Unidos analisam a possibilidade de impor sanções contra o batalhão Netzah Yehuda das FDI por supostas violações de direitos humanos na Cisjordânia, o que gerou indignação no governo israelense.

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“Lutarei ferozmente para defender as Forças de Defesa de
Israel, nosso Exército e nossos militares. Se alguém achar que pode impor
sanções a uma unidade do Exército, eu lutarei com todas as minhas forças”,
declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Nesta segunda-feira, um alto funcionário do governo dos Estados Unidos disse ao jornal Times of Israel que é um equívoco chamar de sanções eventuais medidas contra o Netzah Yehuda – embora muitos especialistas considerem que cortar ajuda já seja em si uma forma de sanção.

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“Não estamos e não estivemos considerando impor sanções contra
unidades das FDI. Sem confirmar o que pode estar em consideração, ao abrigo da
Lei Leahy [que proíbe os EUA de financiar forças estrangeiras quando houver
indícios confiáveis de que violaram direitos humanos], certas unidades seriam
inelegíveis para receber ajuda de segurança americana até que as violações
fossem remediadas”, afirmou o funcionário americano.

Na semana passada, os Estados Unidos aplicaram sanções contra
Ben Zion Gopstein, fundador da organização judaica Lehava, a quem acusou de
atos de violência contra palestinos na Cisjordânia.

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Gopstein é aliado de Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança
Nacional israelense, que disse que as alegações contra o grupo são uma “difamação
de sangue”.

Nesta segunda-feira, autoridades da Faixa de Gaza, administrada pelo grupo terrorista Hamas, afirmaram que subiu para 283 o número de corpos encontrados numa vala comum localizada na sexta-feira (19) no hospital Nasser, em Khan Younis, no sul do enclave palestino.

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Os palestinos culpam Israel, que não se pronunciaram ainda sobre as acusações.